quinta-feira, 14 de julho de 2011

Existe algum problema em mudar de emprego constantemente?


 Depende, vejamos em que situação isso pode não ser positivo e onde pode tornar-se positivo.

Muitos recrutadores e selecionadores de vagas de empregos não têm visto a mudança constante de emprego como positiva. Segundo os profissionais de Recursos Humanos, quem costuma trocar muito de trabalho em um curto espaço de tempo costuma transparecer falta de comprometimento, foco, imaturidade e até falta de objetividade na carreira.
O coordenador da área de gestão e marketing da Escola Superior de Propaganda e Marketing do Rio de Janeiro, Luiz Romero, diz que esse comportamento é mais presente em profissionais de menor faixa etária, a chamada geração Y. “Os ciclos são menores. Eles têm necessidade de mudar, entendem que o desenvolvimento depende de mais experiências”
O que a meu ver ele não está errado, até certo ponto.
Não podemos esquecer que existem dois extremos nesta questão, o lado negativo e também o lado positivo.
O lado negativo se enquadra onde o profissional que muda com freqüência de emprego e não adquiri experiência alguma com isso (pelo fato de passar tão pouco tempo na empresa) isso prejudica sim a sua avaliação diante de um entrevistador, pois ele verá que o entrevistado não adquiriu tanta experiência assim, passando menos de cinco meses dentro de uma organização, o máximo que ele pode adquirir é a mesma experiência vivida na empresa anterior, se for o caso de ele permanecer no mesmo ramo de atuação, agora, se ele além de mudar de empresa como quem muda de roupa, ainda muda de ramo, aí a situação piora ainda mais, pois estará bem claro que essa pessoa não tem foco algum, que talvez esteja atirando para qualquer lado e que não tem um objetivo fim para sua carreira.
O lado positivo está em mesmo que haja variação de empresas em seu currículo, se o mesmo consegue passar um bom tempo na instituição, fica mais notória sua experiência.
Agora não podemos esquecer que a empresa tem um papel crucial de pensar no real motivo de os funcionários estarem indo embora com maior freqüência. Luiz Romero ainda afirma: “É preciso, inclusive, dar mais atenção aos colaboradores. Tanto aos mais jovens, que são mais arrojados e ousados, quanto aos mais velhos, mais conservadores e metódicos, em geral”.
Para os funcionários, sempre vale a reflexão sobre a melhor hora de encarar um novo desafio profissional. Entre os tópicos que devem ser analisados diante dessa situação, estão objetivo profissional, escopo de trabalho, remuneração, logística e ambiente de trabalho. 


Fonte de apoio: www.abrhnacional.org.com.br